Segundo dados do mais recente Mapa da Violência: Adolescentes de 16 e 17 anos do Brasil, de autoria do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, divulgado nesta segunda-feira (29) pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), os municípios baianos de Simões Filho, Lauro de Freitas e Porto Seguro estão entre os mais violentos do Brasil, quando o assunto é o assassinato de adolescentes. Essas cidades registraram 144 assassinatos de pessoas com essa faixa etária nos últimos três anos. No ranking por estados, a Bahia ocupa a nona posição.
De acordo com o estudo, o homicídio é a principal causa de mortes de adolescentes de 16 e 17 anos no Brasil. Foram 3.749 jovens nessa faixa etária vítimas de homicídios em 2013, o que representa 46% dos 8.153 óbitos de pessoas com 16 e 17 anos. Os dados indicam que a cada dia foram assassinados 10,3 adolescentes no país. No ano de 2012, o número de homicídios de jovens foi de 3.627 e a projeção é de que 3.816 serão mortos em 2015.
O estudo apresenta ainda o perfil das vítimas: 93% eram do sexo masculino e, proporcionalmente, morreram quase três vezes mais negros que brancos. Também existe uma elevada concentração de vítimas jovens com escolaridade bem inferior em relação ao conjunto da população dessa faixa etária. O principal instrumento utilizado nas agressões foi a arma de fogo, que esteve presentes em 81,9% dos homicídios de adolescentes de 16 anos e em 84,1% dos homicídios de 17 anos.
A fonte básica para a análise dos homicídios no país é o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS),do Ministério da Saúde. Para as comparações internacionais foram utilizadas as bases de dados de mortalidade da Organização Mundial de Saúde (OMS). Na comparação com 85 países analisados, o Brasil ocupa o terceiro lugar em relação à taxa de homicídios de adolescentes de 15 a 19 anos. Com o índice de 54,9 homicídios para cada 100 mil jovens nessa faixa etária, o país é superado apenas por México e El Salvador.
O estudo apresenta ainda o perfil das vítimas: 93% eram do sexo masculino e, proporcionalmente, morreram quase três vezes mais negros que brancos. Também existe uma elevada concentração de vítimas jovens com escolaridade bem inferior em relação ao conjunto da população dessa faixa etária. O principal instrumento utilizado nas agressões foi a arma de fogo, que esteve presentes em 81,9% dos homicídios de adolescentes de 16 anos e em 84,1% dos homicídios de 17 anos.
A fonte básica para a análise dos homicídios no país é o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS),do Ministério da Saúde. Para as comparações internacionais foram utilizadas as bases de dados de mortalidade da Organização Mundial de Saúde (OMS). Na comparação com 85 países analisados, o Brasil ocupa o terceiro lugar em relação à taxa de homicídios de adolescentes de 15 a 19 anos. Com o índice de 54,9 homicídios para cada 100 mil jovens nessa faixa etária, o país é superado apenas por México e El Salvador.
Fonte: SDH
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